domingo, 15 de julho de 2012

capitulo 8 - "Medricas"

Olá...antes demais quero pedir desculpa por ter estado tanto tempo sem postar mas várias razões impossibilitaram de o fazer....Mas aqui está e durante as férias vou tentar ser mais regular...espero que gostem....

Elisabete

_________________________________________________________________________________

Abri a porta e ele ficou com uma cara, acho que muito surpreendido. Pode ter sido só imaginação, mas ele deu um sorriso?
- Eu nunca fiz isto, acabei de te conhecer não sei praticamente quem és, no verdadeiro sentido da palavra - pausei - também nunca ninguém me tinha salvo de um "quase atropelamento", por isso que mínimo de todos os mínimos - falei rapidamente, quase que me arrisco a dizer que o David não percebeu metade.
Ele ficou a olhar para mim, sem abrir a boca, não disse nada, eu estava prestes a despedir-me dele, mas, algo não me deixou fazê-lo....
- Não queres subir? Tomar um café ou assim. Se não tiveres nada combinado, claro se quiseres, não quero inc...
- Sara! - ele interrompeu-me....
Sim eu estava nervosa, não sei!?!? atrapalhava-me toda a falar, ele coitado, já devia estar farto de me ouvir.
- Desculpa... - pedi - Eu...vou... - disse afastando-me um pouco - Não devia ter dito nada, obrigada por tudo.
- Se arrependeu de ter convidado?
- Não. Mas deves ter mais que fazer, já te atrasei o suficiente.
- Cê não acha que devia ser eu a responder a isso?
- Pois talvez...
- Voltando um pouco atrás. Aceito um café e um pouco mais á frente, não tá atrapalhando, nada - sorriu
E fui contagiada, abri um sorriso. Ele saiu do carro e caminhamos para a porta do prédio, entramos no elevador e poucos minutos estávamos a entrar no apartamento.
- Fica á vontade. Eu vou preparar um lanchezinho. - disse pousando as chaves e preparei-me para ir para a cozinha.
- Não. - agarrou-me o braço, assustei-me com aquilo e rapidamente me libertei, ele deve ter percebido como fiquei. - calma. Cê não vai fazer lanche nenhum, vai trata essas feridas.
- Ahh... - suspirei de alivio. Mas que parva. Pensavas o quê?
- Não quero nem saber no que cê tava pensando.
- Mas percebeste. Desculpa. - sorri e caminhei até à casa de banho, para desinfectar as feridas e ele acompanhou-me.
- Sim, mas pense comigo. Eu, uma pessoa conhecida , seria um escândalo se descobrem que eu fiz uma coisa dessa. - disse ele divertido
- Tens razão....Mal pensado. - ri
Peguei no estojo de primeiros socorros, peguei em álcool pus um pouco no algodão e levei á minha ferida no rosto, e tão depressa tocou no meu rosto como ainda mais depressa o afastei.
- Está - atirei o algodão para para o lixo e saí da casa de banho
- Não, não ta. - agarrou-me o braço e riu
- Não tem piada - resmunguei
- Tem sim. Tá com medo de álcool.
- Claro que não
- Então venha cá. - disse puxando-me novamente e pegando novamente no álcool e depois de o colocar sobre o algodão encostou-me ao armário ficando á minha frente, colocou a mão no meu queixo e ergueu-o - Não vai doer nada - sorriu olhando-me nos olhos
Paralisei, navegando naqueles olhos verdes
- Desculpa tudo o que eu disse, quando nos conhecemos, problemas e mais problemas.
- Tudo bem. - sorriu e colocou-me o álcool.
- AI...isso doí - disse resmungando com ele
- Você é medrica...isto não doí nada.
- Oh...pronto já está, certo? - disse desencostando-me do armário
- Me deixa só colocar um penso rápido.
Ele pegou num penso rápido e colocou-me no rosto, aquilo ainda ardia um pouco, mas o David era muito carinhoso.
- E agora vamos arranjar um lanchinho porque a fome já aperta...
Saímos da casa de banho e fomos os dois para a cozinha, quando lá chegamos coloquei um pequeno avental, pois como eu sou na cozinha, ponho aquilo numa bagunça.
O David começou a rir-se a olhar para mim...
- Estás a rir-te de quê? - falei com as mãos na cintura
- Você está linda com esse avental...
- Ah, ah que piadinha que o menino tem
- Eu sei, eu sei... - falou achando-se importante...sim ele á importante
- Palhaço...
- Ah não devia ter dito isso...
Acabou de falar e dirigiu-se a mim, começando a fazer-me cocegas, era o meu ponto fraco...Eu ria descontroladamente.
- David pára por favor...
- Não, pede desculpa.
- Não tenho de te pedir desculpa de nada, mas pára peço-te.
- Suplique...- disse rindo-se de mim.
- Parvo - bati-lhe no braço e ele largou-me
- Fogo, tem mão pesada...coitado do rapaz que casar com você
Fiquei sem reacção, simplesmente porque era por causa da minha forte personalidade que os meus namorados me deixavam...
- Desculpe, não devia ter dito isto. - disse realmente arrependido.
- Não faz mal...
Enquanto ia-mos falando eu ia preparando o lanche, umas sandes, um bolo que tinha feito e sumo de laranja natural feito pelo David
- Agora sim podemos lanchar...
- Podemo sim, tou com fome.
Durante o lanche a conversa foi fluindo, falamos sobre nós, o que gostávamos de fazer entre outras coisas...Podia dizer  que nos tornamos bons amigos.... 
  
Espero que gostem e comentem

1 comentário:

  1. fantastico...

    quero mais... tou super curiosa para ver o proximo...

    continua...

    ResponderEliminar